Muito tem sito falado sobre a necessidade de gerar conhecimentos visando a capacitação flexível de pessoas para atuar em mercados de trabalho reconfigurados por grandes mudanças estruturais. Não raro, boa parte desse capital cultural é difundido, indevidamente, como modismos “cognitivos”, fruto de práticas corporativas de efeito mais persuasivo do que educativo.
Dentre os exemplos, destaca-se o uso da expressão soft skills em contextos que não traduzem seu significado para uma linguagem de maior alcance pedagógico e interacionista. O assunto em questão é competências comportamentais, mas, às vezes, o discurso institucional opta por cultuar o simbolismo.
Na atualidade, parte significativa dos quadros de recursos humanos das empresas é composta por pessoas que buscam a melhoria contínua via cursos de especialização. Com certeza, elas têm acesso às chamadas “humanidades”, que fundamentam tanto as competências comportamentais como outras tecnologias de gestão.
A base desse conhecimento está sob o guarda-chuva de disciplinas comumente caracterizadas como subjetividades”. Baseada em seu portfólio de consultoria, a Textocon acredita que as empresas poderão potencializar os resultados de seus treinamentos, ao fazer a linkage correta desses conteúdos com a Cultura Organizacional.
Por meio dessa lição de casa, a organização contribuirá para a formação de pessoas para estudar, pensar e trabalhar via autorregulação da aprendizagem. Ou seja: capacitará profissionais com perfil polivalente e humanista, alinhado com o novo mundo do trabalho.