O déficit de sinergia entre mudança disruptiva e ideias inspiradoras vem destacando-se, no mundo corporativo, como um dos maiores entraves para a decolagem definitiva da transformação digital. Parte desse gargalo decorre do desalinhamento entre tradição e modernidade vigente em algumas empresas atreladas à zona de conforto.
Face a esse descompasso, é cada vez mais forte o risco de as empresas menos precavidas serem varridas do mapa composto pela nova geografia dos negócios globais. A ameaça é reforçada inclusive pela propensão de algumas organizações de se apegarem a modismos organizacionais, os quais provocam mais tensão do que interação no quadro de pessoal.
Para a Textocon, está em questão a necessidade de mudar as crenças subjacentes a ideias do passado. São elas que impedem a alavancagem de atitudes e comportamentos capazes de servir de aporte à nova cultura de negócios demandada pela Indústria 4.0.
Recomenda-se, portanto, flexibilizar simbolicamente a cultura organizacional, incorporando imagens e significados que fundamentam a Quarta Revolução Industrial. Na prática, o nome do jogo é mudança de modelo mental, variável intangível capaz de reconfigurar a empresa e alavancar negócios socialmente sustentáveis.