Ao mesmo tempo em que a Indústria 4.0 ganha espaço em segmentos de ponta do setor produtivo
brasileiro, crescem as expectativas sobre como as organizações devem se reposicionar diante do
novo cenário. A Textocon propõe uma metodologia de ação com foco em cultura organizacional,
visando facilitar a implementação dos conceitos dessa nova tecnologia. Seu ponto de partida será
sintetizado na sequência, apoiado em algumas premissas básicas sobre a abrangência da
digitalização.
A abordagem justifica-se dada a importância dessa área para a eficácia da reconfiguração
institucional bem como o bom desempenho econômico das empresas. Ou seja: o papel da cultura
organizacional é crucial para a internalização de valores que nortearão as estratégias corporativas
no novo ambiente de negócios.
Considera-se como primeira premissa o fato de que a digitalização não implica exclusivamente a
implementação de novas ferramentas de automação, computação em nuvem, rede social, internet
das coisas etc. O segundo aspecto é que ela se traduz também em um modus operandi que incita
proatividade e busca capitalizar as incertezas, de forma inteligente, como fatores de inovação.
Em terceiro e último lugar, considerando-se os objetivos deste post, a digitalização demanda uma
mudança comportamental nas empresas. Seus impactos, efeitos e consequências são tanto
individuais como coletivos, tendo como alvo o DNA das empresas.
Vale dizer que, para ser eficaz, a transformação digital desconstrói o jeito linear de trabalhar e
institui de vez o primado do desafio no chão de fábrica. A intenção é pensar e encontrar soluções
jamais imaginadas antes, contando com o suporte de inteligência artificial, dados e analytics etc.