A chamada sociedade da informação dá mostras cada vez mais consistentes de que é imprescindível para assegurar o dinamismo de uma série de setores e negócios que movimentam a economia global, dentre os quais recursos humanos. É o que demonstra um estudo recente da BSA, uma das maiores provedoras de software do mundo, segundo à qual o fluxo de dados entre fronteiras move a economia, promove bem-estar social e viabiliza tecnologias do futuro. Só em 2014, essa economia invisível gerou US$ 2,8 trilhões para o PIB global, segundo relatório da consultoria McKinsey.
Graças a essa interação virtual, grandes players globais monitoram funcionários e prestadores de serviços em escritórios e plantas em qualquer ponto do planeta. Utilizando-se de inovações proporcionadas pelas tecnologias de controle remoto, as empresas fazem a gestão de pessoas alocadas em qualquer uma de suas filiais. Com isso dão sequência a rotinas administrativas, agilizam processos e alinham comportamentos de acordo com suas respectivas estratégias de negócios.
Algumas são capazes até mesmo de identificar ações e atitudes que podem ser recomendadas como padrão de desempenho, com chance inclusive de serem institucionalizadas através da cultura organizacional. Os bancos de talentos de perfil cada vez mais global estão entre as plataformas inteligentes que permitem vislumbrar quem é quem nos quadros de pessoal de uma ou mais afiliadas. Se for o caso, a empresa pode fazer realocações de acordo com seus interesses econômicos.