Graças a uns degraus a mais conquistados pelas mulheres tanto na educação quanto na participação política, o Brasil ganhou 20 posições em um ranking global de desigualdade de gêneros. Dentre 135 nações pesquisadas pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, sigla em inglês), o País passou da 82ª para a 62ª posição. Pela quarta vez consecutiva, a Islândia figura no topo da pesquisa realizada anualmente, seguida pela Finlândia, Noruega, Suécia e Irlanda. No extremo oposto, destaca-se o Iêmen com a pior desigualdade de gênero do mundo, sequenciado pelo Paquistão, Chade, Síria e Arábia Saudita.
Na América Latina e Caribe, a menor desigualdade de gênero encontra-se na Nicarágua, posicionada em nono lugar. Depois vêm Cuba, Barbados, Costa Rica e Bolívia. O Brasil aparece em 14º lugar entre os 26 países pesquisados na região. Na Coreia do Sul encontra-se a maior diferença de gêneros dentre os países desenvolvidos, ocupando o 108º lugar no ranking, próximo do Japão, em 101º lugar.
O quem é quem nessa categoria social baseia-se em quatro critérios de estratificação definidos pelo WEF: participação econômica e oportunidade; acesso à educação, saúde e sobrevivência; e participação política.